terça-feira, 14 de setembro de 2010

O celular despertou na hora certa como de costume. Ele levantou 10 minutos depois, como de costume. Era cedo, seu cérebro não havia despertado completamente. Foi ao banheiro, parou em frente ao vaso, encostou a mão na parede e deixou seu pau duro urinar sozinho. Devia se arrumar, o ônibus da escola passaria logo a pouco.
Estava vivendo plenamente sua adolescência, há pouco tempo descobrira o sexo.
Na escola, olhava para toda e qualquer bunda que passasse por sua frente e se imaginava comendo cada uma delas. Até escolhera as bundas de que mais gostava e eram estas que ele procurava primeiro com o olhar. Chegou a separar com os amigos quais eram de quem, e assim iam, perdendo-se na imaginação.
Mas desfrutava o seu sexo diariamente, havia descoberto o que era a vida.
Agora, na aula de história, perdeu-se pensando nela. Seus longos cabelos brilhantes. Macios. Seu rosto fino, pescocinho lindo. Seu olhar penetrante enquanto se masturbava para ela, tudo ali. Sua cueca começava a ficar apertada. Disfarçava para que a colega ao lado não visse. Colocou o pau pra baixo para poder continuar pensando.
Agora pensou nos dois no mesmo quarto. Tirando toda a roupa dela. Passando suas mãos sobre aquele ombro macio, branco como a neve. Começando a beijá-la dos pés a cabeça. Passando a mão firme nas costas dela enquanto ela o pedia com a cabeça. E iam. Transavam. O suor ensoparia o corpo dos dois ao final. Até que bate o sinal, dando fim à aula.
Pegou o ônibus e foi correndo para casa. Precisava vê-la. Precisava olhar para aqueles olhos desejantes, que sabia que o queriam a cada fitada.
Quase caiu da escada ao pensar que estava tão próximo daquele corpo cheiroso. Seu desejo só aumentava. Já ia desabotoando a calça, seu pau novamente estava duro. Pensou em como seria devagar agora, faria toda uma cena. Começaria tirando sua roupa, depois lamberia todo o seu corpo. Ela faria o mesmo, até que ambos soubessem que a hora era aquela.
E esta chegou. Abriu a porta. Trancou-a.
Esperara muito por aquele momento, já não aguentava mais de saudades do dia anterior. Estava pronto para ela. Muito Pronto.
E agora a via. Estava em sua frente. Ela com seu olhar paralisante, fitando-o de cima a baixo, olhando seu órgão, pronto para o que o menino tanto queria.
Finalmente havia chegado o momento.
Ligou o chuveiro, frisou o vidro de shampoo e começou a namorar.


Nenhum comentário:

Postar um comentário