segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Cometa..?

Primeiramente, peço, com todo o perdão da palavra, para discorrer sobre esse tema de vocês. Sei que brotou de uma conversa suas, da qual eu não teria a permissão para falar sobre, mas seu texto, S., me tocou muito e fez com que eu quisesse escrever também. Aqui vai, então:

As minhas pessoas

Nunca tinha pensado em comparar personalidades a astros (não, não vou comparar ninguém a famosos hollywoodianos). Fiz isso há dois dias, com tempo suficiente para pensar ou decidir a minha própria opinião a cerca do assunto, que, para variar, foi diferente da sua, S..

Nunca tive a chance de ver um cometa. O que não foi ruim. Acredito que o cometa que tenho em minha cabeça deve permanecer intocado e isolado. Imaginado. Qualquer imagem real acabaria com o "cometa sonho". Nunca fiquei procurando por um. Mas sempre parei para admirar o céu.

Ah... o céu! Não risonho, mas quase sempre límpido. Prendeu-me várias vezes e ainda me ajudou a conquistar algumas meninas. Prova incontestável da insignificância humana, essa imensidão, que se confunde com meus pensamentos, hipnotiza qualquer um. Já contei estrelas, dei forma a nuvens, quase sempre namorei a lua. O engraçado é que nunca dei tanta moral para o dia. Às vezes acho que a claridade ofusca os olhos, fazendo com que nós não percebamos aquilo que está ao nosso redor.

Depois dessa transgressão, voltemos ao meu objetivo inicial. Para mim, existem quatro tipos de pessoas: a sol (estrela especial), a estrela propriamente dita, a satélite e a cometa. O significado que atribuirei à estrela e à cometa diferem daquilo que pensa o S., deixemo-nas, então, por último.

Duas dessas personalidades vivem conjugadas. Não é preciso pensar muito para dizer quais são, a sol e a satélite. Aquela, representa o tipo de pessoa que se julga importante demais. Não tiro seu mérito, afinal, é capaz de dar vida a alguns cometas e dar brilho a satélites. São independentes, dão brilho a qualquer um, até mesmo aos desconhecidos, não pedem nada em troca e, acostumadas com os prazeres da vida, vivem em solidão. Esta, é o oposto. Vaga sozinha, no escuro, sempre solitária, até que consegue refletir um brilho que não é seu, para depois voltar ao breu de origem. Típica pessoa de picos. Acredito que seja a segunda forma mais triste de se viver.

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